quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Seminário Estadual de Economia Solidária/RO: Políticas públicas e Fundos Solidários



Fonte: Andréa Mendes


Aconteceu nos dias 17 e 18 de setembro, o Encontro Estadual de Fundos Solidários e Seminário de Economia Solidária no Centro Diocesano de Formação, de Ji-Paraná/RO.

A atividade foi organizada pelo Projeto Padre Ezequiel, Projeto de Fundos Solidários - Cáritas Regional Norte II, Instituto IEPAGRO, Coletivo de Formadores e Fórum Rondoniense de Economia Solidária (Um conjunto de organizações que dinamiza e apoia as práticas econômicos solidárias na Região). Teve por objetivo socializar informações a cerca das políticas públicas, economia, fundos solidários, intercâmbio das experiências de Feiras Solidárias e Crédito. 

Contou com a palestra do Professor Doutor Laudemir Luiz Zart, que abordou os aspectos da economia do ponto de vista global e local, alternativas econômicas e práticas solidárias. Também esteve presente a equipe do Projeto de Fundos Solidários, que socializou a metodologia de fundos solidários a partir da experiência da Articulação do Semiárido Paraibano e os resultados do Projeto de Fundos Solidários. Ainda estiveram presentes, contribuindo no intercâmbio de experiências e grupos de trabalho, representantes da Incubadora do Instituto IEPAGRO, gestoras públicas, agricultores/as do Coletivo Luzinei Barreto/MST, Coletivo 14 de Agosto/MST, Feira Agroecológica de Mirante da Serra, Rede CRESOL, artesãos/ãs da Feira do Sol, educadores/as e estudantes.

A Economia Solidária surge como expressão da luta histórica dos/as trabalhadores/as frente à exploração do trabalho, exclusão social e como alternativa para organizar as relações sociais entre os seres humanos e destes com a natureza. 

Em Rondônia estão mapeadas aproximadamente 293 organizações de economia solidária, entre associações, cooperativas, grupos informais, no campo e na cidade.

Tem constituído um Fórum Estadual que agrega organizações da sociedade civil, entidades de assessoria e fomento, gestores públicos que trabalham com economia solidária. O Fórum é a instância de representação do movimento no Estado de Rondônia.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

19ª Reunião Ordinária do Fórum Rondoniense em Porto Velho

O Fórum Rondoniense de Economia Solidária realiza sua 19ª Reunião Ordinária, no Rondon Palace Hotel, no dia 11 de setembro, em Porto Velho/RO.

O FRES, conta atualmente com uma coordenação estadual articulada em 03 territórios e se organiza para desenvolver as deliberações de sua IV Plenária Estadual ocorrida em 2012 e da V Plenária Nacional do FBES.

As pautas da reunião giraram em torno da constituição de grupos de trabalho no temas de interesse da economia solidária, apresentação da minuta do regimento interno, aprovação de novos empreendimentos para inserção no CIRANDAS.net, eleição de representantes à Coordenação Nacional do FBES, avaliação da indicação regional para Coordenação Executiva e Conselho Nacional de Economia Solidária.

Foram indicados à Coordenação Nacional:

1. Andréa Mendes (Empreendimento Casa de Criola)
2. Flávio Morais (Instituto IEPAGRO)
3. Raimundo Moreno (Associação Unidos pela Vida)

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Rondônia realiza IV Plenária Estadual de Economia Solidária

 
Foto: Andréa Mendes

A plenária estadual ocorreu em Porto Velho/RO, nos dias 09, 10 e 11 de outubro de 2012, no Auditório do Rondon Palace Hotel, situado à Avenida Jorge Teixeira, 491 - Nossa Senhora das Graças, em Porto Velho/RO. Está estruturada para deliberações em 03 eixos de extrema importância para o movimento nacional:


· Orientação política do movimento
· Orientação das ações do movimento
· Organicidade do movimento

O processo de plenárias em Rondônia foi muito rico, pois trabalhou uma capilaridade de ação em 5 regionais, possibilitando conhecer novas práticas solidárias oriundas do setor produtivo.



 

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Ministério Público debate Trabalho Escravo em São Francisco do Guaporé

A Audiência Pública aconteceu no dia 24 de junho, às 15 horas, no Tribunal do Júri do Fórum local

Depois de 122 anos de abolida a escravidão, ainda existe Trabalho Escravo no Brasil! Esta é uma informação pouco divulgada, mas que coloca o país numa posição vergonhosa no mundo. São cerca de 50 mil trabalhadores em condições de escravidão no Brasil, segundo a Organização Mundial do Trabalho.

No estado de Rondônia já foram encontradas pessoas em regime de escravidão em Pimenteiras do Oeste e Corumbiara. Em São Francisco do Guaporé até hoje não houve registros de escravidão.

Por isso, a Promotoria de Justiça do Ministério Público de Rondônia em São Francisco do Guaporé está realizando uma Audiência Pública para debater o tema no município.

O evento acontecerá na próxima quinta-feira (24 de junho), às 15 horas, na sala do Tribunal do Júri do Fórum local. Autoridades governamentais, líderes religiosos, representantes da sociedade civil e a população em geral estão convidados a participarem da discussão.

Com o tema “Trabalho Escravo nem pensar”, a Audiência tem como objetivo levar informações à população sobre as formas de trabalho que caracterizam a condição de escravo ao trabalhador. Ajudando, assim, na conscientização de empregadores e empregados no combate ao Trabalho Escravo.

Luiz Augusto Rocha

Foto: Bois e fumaça em São Francisco do Guaporé. A pecuária é o setor que concentra mais de 50% das denúncias por trabalho escravo.


Fonte: CPT RO

quarta-feira, 2 de junho de 2010

I Feira e Seminário Estadual de Agroecologia e Comercialização Solidária

Projeto Brasil Local e Fórum Rondoniense de Economia Solidária juntamente com DFDA/MDA, SEAGRI e outros parceiros, realizam a I Feira Estadual da Produção Agroecológica, Orgânica e Economia Solidaria, com o objetivo de dar visibilidade da produção da agricultura familiar livre de agrotóxicos, artesanato, outras experiências produtivas solidárias, bem como proporcionar espaço para debate da agroecologia e comercialização solidária.


O evento aconteceu nos dias 27 e 28 de maio de 2010, na Praça Getúlio Vargas e Auditório da UNIR—Centro, em Porto Velho/RO e integra o Projeto Nacional de Comercialização Solidária executado pelo Instituto Marista de Solidariedade - UBEE em convênio com a Secretaria Nacional de Economia Solidária. Estiveram presentes mais de 50 organizações, entre empreendimentos solidários, entidades de assessoria e fomento, gestores públicos municipais, estaduais e federais.

Além de ser espaço de comercialização, a atividade proporcionou espaços formativos, dentre eles, o I Seminário Estadual de Agroecologia e Comercialização Solidária, que teve como proposta discutir as novas relações de produção sustentável e consumo ético, certificação sócio-participativa, transformações sociais e econômicas no campo na cidade, saúde e qualidade de vida.


Anderson Barcellos, consultor do Instituto Marista de Solidariedade, esteve presente no evento, tanto para acompanhar a realização da atividade, quanto para apresentar o Projeto Nacional de Comercialização Solidária.

Segundo, Francisco Evaldo de Lima, secretário estadual de Agricultura, o governo do estado já desenvolve ações para colaborar com a promoção da saúde integral da população, dentro do conceito agroecológico. No âmbito do programa de agroecologia, a Seagri desenvolve, em quase todos os municípios, atividades de promoção da agroecologia e da agricultura orgânica, através de oficinas, cursos e acompanhamento técnico em áreas como sistemas agroflorestais (SAFs), defensivos naturais, homeopatia e fitoterapia, certificação orgânica, hortas orgânicas e acesso a mercados.

“De fato, alguma proposta é desenvolvida no Estado, porém o investimento no agronegócio ainda prevalece às questões de saúde, soberania e segurança alimentar e nutricional”, comentam os participantes do Seminário.

A Secretaria Municipal de Agricultura, traz a experiência do Programa de Agricultura Integrada Sustentável, que atualmente fomenta e apoia a implantação de 100 unidades e 100 famílias desta Capital.

Segundo o Secretário Municipal em Porto Velho, Wildes Brito, a perspectiva de ampliar a produção livre de agrotóxicos e sustentável colabora com a sociedade no sentido econômico e social.

“Precisamos ter a visão do que realmente é o desenvolvimento que queremos. O casamento agroecologia e economia solidária complementa propostas de desenvolvimento e bem viver”.

Para Cesár Dutra, do Projeto Padre Ezequiel, é preciso aprofundar o debate da Comercialização, pois este é um gargalo tanto para a Economia Solidária quanto para a Agricultura Familiar, sobretudo de base agroecológica. Avançamos em programas de governo para estas temáticas no último período, mas esbarramos na grande agenda resultante dos programas com os quais nos articulamos, precisamos encontrar formas de dialogar de forma ampla estes vários projetos. Este é um importante espaço nesta perspectiva de diálogo.

Para Andréa Mendes, do Projeto Brasil Local e Fórum de Economia Solidária, a grande oportunidade é esta, estabelecer diálogos e pontes entre os trabalhadores nas várias regiões do Estado, pois além destas questões de agenda, ainda não nos conhecemos. É importante identificar o que produzimos, onde estamos e o que podemos construir coletivamente de propostas para o desenvolvimento que queremos.

Esmeraldo Pedroso do Projeto Recae e agente Brasil Local, expõe toda a dificuldade que tiveram para implantação e assentamento de famílias rurais na região de Nova Califórnia/RO, na década de 80, mas ao lado disto toda a esperança e persistência dos trabalhadores. Hoje o Reca é reconhecido como modelo de sustentabilidade.

“Precisamos entender que as coisas não acontecem do dia pra noite, como esperam algumas pessoas”.

“No Reca, todos (homens e mulheres) participam das reuniões e discutem juntos/as os rumos do empreendimento, nada é feito da cabeça de uma pessoa, os resultados, podem ser positivos ou negativos deverão ser assumidos pelo coletivo”.


É preciso fortalecer a produção de base agroecológica e espaços de Comercialização Solidária.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

II Festival Ribeirinhos - Cultura e Economia Solidária


O Projeto Nacional de Comercialização Solidária, no convênio IMS/UBBE e SENAES/MTE, em parceria com o Fórum Rondoniense de Economia Solidária, entidades e empreendimentos solidários ligados a causa ribeirinha, da agricultura familiar, do artesanato, com apoio da Delegacia Federal de Desenvolvimento Agrário/MDA, Prefeitura de Porto Velho, Governo do Estado de Rondônia, Central Única dos Trabalhadores, Parlamentares e outros, realizarão em Porto Velho, nos dias 30, 31/10 e 01/11/2009, na Praça Getúlio Vargas – Centro, o II Festival Ribeirinhos – Cultura e Economia Solidária.


A ação tem por objetivo promover e estimular o consumo de bens e serviços produzidos pelos empreendimentos de economia solidária, dar visibilidade da economia ribeirinha urbana e rural, tendo em vista a capacidade que possuem em gerar trabalho e renda e ao mesmo tempo distribuir de forma justa a riqueza que geram e de expressar suas tradições e costumes.


Acontecerão atividades de comercialização, com uma mostra da Biodiversidade, Agroecologia e Feira Microrregional de Economia Solidária, envolvendo experiências solidárias de pelo menos 07 municípios de Rondônia, expressões culturais, também atividades paralelas: debates, palestras e oficinas sobre as questões sociais que abrangem as comunidades ribeirinhas impactadas pelos projetos de desenvolvimento em curso, Uso de Agrotóxicos, Certificação Sócio-Participativa e a divulgação das políticas públicas existentes que poderão beneficiar Associações, Cooperativas, Grupos Informais e as comunidades que desenvolvem Economia Solidária.


Fonte: Andréa Mendes

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Espaço Lilás de Porto Velho

Na quinta-feira, 24/09, representantes dos empreendimentos envolvidos na comercialização solidária do Espaço Lilás de Porto Velho/RO, reunem-se na Coordenadoria de Mulheres do município, para avaliar a experiência do último período.

Vários fatores são apontados, na perspectiva das mulheres empreendedoras, incluindo obstáculos, avanços, planos de melhorias do espaço, da confecção dos produtos e da organização do coletivo, que tem o horizonte autogestionário.

O planejamento continuará individualizado com os grupos envolvidos, nas datas de 28 e 29/09, e com o grupão, no dia 01/10.

Fortalecer o compromisso, aprovar o regimento e traçar os futuros passos do Espaço Lilás é o foco.

Fonte: Coordenação Executiva FRES
69 9234-7658